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Tribunal decide que análise dos pedidos de extradição vai ser em separado

Tribunal decide que análise dos pedidos de extradição vai ser em separado O juiz William Schutte acaba de decidir que os pedidos de extradição de Moçambique e dos Estados Unidos não podem ser analisados em conjunto. Afirma o juiz que a Secção C do Tribunal de Kempton Park já recebeu o pedido dos Estados Unidos e está limitado a analisar o pedido que recebeu. A decisão do juiz teve como base das datas e o lugar em que os crimes foram cometidos, a nacionalidade do arguido, o interesse dos dois países concorrentes, a ordem de entrada dos pedidos. Teve em conta ainda o lugar de residência de Manuel Chang. "O que a ministra dos Relações Internacionais disse não constitui nenhuma evidência de que alguma decisão já tenha sido tomada", disse o juiz comentando sobre um dos argumentos da defesa. Assim, terá de ser indicado um outro juiz para analisar o pedido submetido por Maputo. A próxima audição fica marcada para segunda-feira, dia 11 de Março. Manuel...

Decisão sobre extradição de Chang para os EUA adiada para segunda-feira

Decisão sobre extradição de Chang para os EUA adiada para segunda-feira O juiz do tribunal de Kempton Park William J.J. Schutte decidiu hoje analisar primeiro o pedido dos Estados Unidos de extradição do antigo ministro das Finanças Manuel Chang, adiando uma decisão para segunda-feira. “O pedido de Moçambique deve ser encaminhado separadamente. O caso fica adiado para o dia 11 para analisar o pedido dos Estados Unidos da América”, afirmou o juiz, no encerramento da audição desta manhã, no tribunal sul-africano. O tribunal decidiu assim dar continuidade ao pedido de extradição dos Estados Unidos, deixando o pedido de extradição entregue por Moçambique para uma ocasião posterior, em separado e possivelmente por outro magistrado. "O tribunal não pode decidir pela consolidação dos dois pedidos concorrenciais", disse o juiz, adiando para segunda-feira, dia 11, a decisão sobre se o antigo ministro das Finanças de Moçambique Manuel Chang vai ser extradi...

PGR nao consegue localizar Fabiâo Salvador Mabunda

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PGR nao consegue localizar Fabiâo Salvador Mabunda A Procuradoria-geral da República não está a conseguir localizar Fabião Salvador Mabunda, um dos arguidos do processo das dívidas ocultas. Fonte da PGR disse à STV que o arguido anda fugitivo da justiça. A Procuradoria-geral tinha agendado para esta segunda-feira uma confrontação entre dois arguidos do processo das dívidas ocultas: Ângela Leão e Fabião Salvador Mabunda. Mas a audição foi adiada porque Fabião Mabunda não compareceu à Procuradoria-geral da República, situação que não acontece pela primeira vez. Aliás, a Stv apurou que a Procuradoria está a enfrentar dificuldades de localizar Fabião Mabunda, uma das pessoas que recebeu dinheiro directamente da Privinvest, através da sua construção civil, a M Moçambique. Mas os investigadores do processo 1/PGR/2015 suspeitam que a verdadeira proprietária da empresa é Ângela Leão, esposa de Gregório Leão, antigo director do SISE detido há três semanas no mesmo processo das dívida...

O sillêncio cúmplice da França sobre a morte de Gilles Cistac¨!

Passam 4  anos da morte do constitucionalista franco-moçambicano Gilles Cistac crivado de balas na manhâ do dia 3 de Março de 2015, saindo de café que fica na esquina da Av. Mártires da Machava e Av. Eduardo Mondlane, zona considerada sobre da cidade de Maputo. França, o país onde nasceu Cistac, assim como Moçambique, país que viveu muitos anos e trabalhou, contribuindo grandemente na formaçao de quadros nacionais, estao ambos num silêncio dos túmulos. Esperava-se da França maior pressao para o esclarecimento do caso, mas, pelos ultimos sinais, parece  que a França escolheu levar em "espécie. Antes da sua morte, Cistac havia denunciado ameaças, que se atribuiu ligaçao com os seus pronunciamentos sobre a vida política do país. Cistac foi enterrado na modesta cidade de França, Toulouse, no dia 12 de Março de 2015.

Moçambique entre grupo de bancos africanos que emprestaram 985 milhões de dólares ao Zimbabué

Vários bancos africanos, incluindo o Banco de Moçambique, emprestaram 985 milhões de dólares ao Zimbabué, montante que permitirá ao país a importação de combustíveis e bens de primeira necessidade. Em declarações no parlamento zimbabueano, em Harare, John Mangudya, presidente do banco central zimbabueano revelou que o dinheiro foi emprestado pelo Banco Central de Moçambique, pelo Banco Africano de Exportações e Importações (Afreximbank), entre outros. De acordo com o governador do banco central, o Afreximbank emprestou 641 milhões de dólares, o Eastern and Southern African Trade and Development Bank mais 152 milhões de dólares e os restantes 25 milhões de dólares foram concedidos pelos restantes bancos, incluindo o Banco Central de Moçambique. Estes empréstimos serão pagos com resultados futuros da indústria de extracção de ouro e têm maturidades de três a cinco anos, com uma taxa de juro seis por cento acima da Libor (taxa que resulta de empréstimos entre bancos), indicou Mangudya....

PGR: "Empréstimo à ProIndicus é ilegal e não deve ser pago"

A Procuradoria-Geral da República defende numa acção judicial intentada em Londres que a garantia estatal dada ao empréstimo feito à empresa pública ProIndicus não é vinculativo e defende o "cancelamento imediato" desta dívida de quase 600 milhões de dólares. De acordo com uma nota divulgada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), a acção judicial colocada nos tribunais londrinos na semana passada requer "a declaração de que a garantia dada à ProIndicus não constitui uma obrigação válida, legal ou exequível; a rescisão da garantia e a sua entrega à Credit Suisse para o seu cancelamento imediato" e ainda danos compensatórios pela fraude. O Governo separa, assim, a emissão de títulos de dívida no valor de 727,5 milhões de dólares, cujo pagamento está a ser negociado com os credores, dos empréstimos que estão sob investigação judicial pela justiça dos Estados Unidos, e no âmbito da qual foram detidos o antigo ministro das Finanças Manuel Chang e três antigos banq...

Caso Madgermanes: "É preciso por as coisas em pratos limpos" diz Dom Dinis Matsolo

D.Dinis_Matsolo Dom Dinis Matsolo reconhece que o caso dos madgermanes é um verdadeiro enigma. Para o reverendo revisitar o processo para o esclarecimento, com base em factos, é a solução para este caso que dura há décadas. De 22 a 24 de fevereiro a cidade de Magdeburg, aqui na Alemanha, acolheu um evento denominado "Respeito e Reconhecimento" que marcou os 40 anos da assinatura do acordo entre a então República Popular de Moçambique e a ex-República Democrática da Alemanha (RDA) que visava mandar para a ex-RDA jovens moçambicanos para estudar e trabalhar. Cerca de 20.000 jovens recomeçaram a vida num lugar completamente novo, fizeram planos e no final viram quase tudo ir por água abaixo quando regressaram a pátria. No plano do trabalho não chegaram receber as suas reformas e outras compensações, resultado de anos de trabalho. Sobre o destino dado ao dinheiro descontado na folha do salário ninguém sabe bem até hoje, passados cerca de três décadas de reivindicações por p...