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Assassinado pelo regime comunista, era membro do Comité Central

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Fernandes Baptista é meu irmão. Em Março de 1981, foi preso na onda de prisões que Samora Machel desencadeou, quando o exército sul-africano atacou a Cidade da Matos, nos primeiros de Janeiro daquele ano. O meu irmão tenentes coronel das forças armadas e chefe do departamento de reconhecimento e engenharia no Estado Maior General. Era membro do Comité Central do partido Frelimo. Tinha, à altura dos factos 28 anos de idade. O regime de Samora Machel para esconder a sua face de fraco, prendeu uma série de oficiais das forças armadas, para dar a entender que o feiticeiro só entra quando alguém de dentro lhe abre as portas. O meu irmão foi detido e conduzido à cadeia da máxima segurança onde foi duramente torturado. Transferido, na companhia de outros prisioneiros, para um campo de concentração, algures na província de Cabo Delgado, mais tarde levado para a fortaleza da Ilha de Moçambique, onde as torturas prosseguiram. Como consequências dessas torturas, ficou completamente...

Gustavo Mavie, um PhD em Culambismo ao regime

Maputo (Canalmoz) – Não me é característico debater pessoas, principalmente quando são de uma monumental insignificância que só um País “interessante” como este lhes pode ainda dar crédito. E mais grave: crédito e um cargo numa empresa pública. Vem isto muito a propósito do senhor Gustavo Mavie que por acaso, explicado só pelo contexto decadente em que vivemos, é antieticamente director da Agência de Informação de Moçambique (AIM) e propagandista do Governo da Frelimo fazendo uso de uma instituição do Estado. Vamos aos factos: Gustavo Mavie, um PhD em Culambismo ao regime, escreveu no boletim da AIM que o texto que eu próprio escrevi e que fez capa no semanário Canal de Moçambique (onde trabalho com muito orgulho) está prenhe de demagogia porque o framing textual por mim dado leva à interpretação de que houve insensibilidade por parte do chefe de Estado e seus assessores ao festejarem o aniversário do Senhor Armando Guebuza com direito a oito horas de transmissão ...

MDM diz que já conhecia o plano dos traidores

Daí a razão de terem sido expurgados dos órgãos de gestão - E anota que o partido tem quadros disponíveis que nos próximos dias serão anunciados como cabeças de lista em Maputo, Tete e Quelimane O Movimento Democrático de Moçambique (MDM) diz que, há bastante tempo, conhecia o “plano maquiavélico” de renúncia ao partido e consequente filiação ao partido Renamo que estava a ser preparado pelo então membro e relator da bancada parlamentar do “galo” na Assembleia da República, Venâncio Mondlane; do então membro e ainda Presidente do Conselho Municipal da Cidade de Quelimane, Manuel de Araújo, e ainda de Ricardo Tomás, então membro e ainda deputado da Assembleia da República pelo partido liderado por Daviz Simango. Para provar o entendimento de que há muito os três ex-membros estavam nos radares de controle e monitoria interna, o partido diz, por exemplo, que o facto de os três terem sido expurgados dos órgãos de gestão do partido, incluindo a remoção da Comissão Política não...

Quem matou Mondlane

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Como os poderosos de Angola esconderam milhões de euros em Portugal

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Manuel Vicente tinha um património nunca inferior a 75 milhões de euros. Os generais Kopelipa e Leopoldino Nascimento possuíam ainda mais. Uma parte de todo este dinheiro circulou em Portugal através de bancos e negócios cruzados com familiares e testas-de-ferro. Com o máximo sigilo, a operação foi preparada ao pormenor durante vários dias no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) e na Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da Polícia Judiciária (PJ). Como habitualmente, as buscas e apreensões iniciais tinham de ser feitas quase em simultâneo para não estragarem o efeito-surpresa. Mais ainda quando esta era a fase decisiva de um processo por crimes de corrupção que envolvia já o vice-presidente de Angola e o testa-de-ferro que tinha em Portugal, um ex-procurador da República português e um advogado que, nos últimos anos, defendera inúmeros políticos e empresários angolanos suspeitos em processos de branqu...

Isabel dos Santos ameaça poder de João Lourenço

A intenção de Isabel dos Santos levar o Estado angolano à barra dos tribunais acaba de abrir um novo capítulo na ‘guerra’ que, desde que Eduardo dos Santos abandonou o poder, opõe o clã familiar deste ao Presidente João Lourenço. Em causa está a anulação do contrato de construção do porto da Barra do Dande, no valor de 1500 milhões de dólares, e a retirada da licença da compra de diamantes à Odissey que havia sido atribuída à empresária angolana. Inconformada com estas decisões, Isabel dos Santos exige, no primeiro caso, uma choruda indemnização e, no segundo, acaba de endereçar uma carta à empresa pública de comercialização de diamantes Sodiam em que admite recorrer a todas as “opções legais” para fazer prevalecer os seus direitos. Se para revogar o contrato da construção do porto do Dande, João Lourenço evocou “a falta de transparência”, relativamente à Sodiam as autoridades alegam que o destino dado a uma garantia soberana de cerca de 150 milhões de dólares contra...

Há 49 anos foi feita história e conquistou-se a Lua

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A 16 de julho de 1969, a Apollo 11 partiu para a sua missão histórica de pousar na superfície da Lua. Quatro dias depois, Neil Armstrong deixou a primeira pegada no satélite natural da Terra. “A Águia pousou”. Foi com estas palavras que os astronautas Neil Armstrong, Edwin "Buzz" Aldrin e Michael Collins anunciaram o sucesso da primeira missão espacial tripulada a pousar na Lua. Toda a missão foi histórica, mas o primeiro passo em solo lunar tornou-se o mais famoso da história. Quando a bota de Neil Armstrong tocou pela primeira vez na Lua a 20 de julho de 1969, o evento foi celebrado em todo o mundo como um triunfo para a humanidade. Em Portugal já eram quase 3 da manhã do dia 21 de julho de 1969. O momento foi transmitido na televisão e visto por mais de 530 milhões de pessoas, tornou-se num dos eventos mais emblemáticos de sempre. A frase preparada por Neil Armstrong para descrever aquele momento – “Um pequeno passo para o homem, um grande passo para a ...