Moçambique: Julgamento de Manuel Chang nos EUA marcado para 29 de julho O governo dos EUA apresentou uma nova acusação contra Manuel Chang classificada de "acusação de substituição". Em causa está o uso de projetos marítimos para desviar recursos do empréstimo. O ex-ministro das Finanças, Manuel Chang, rejeita todas as acusações O antigo ministro das Finanças moçambicano Manuel Chang começará a ser julgado em 29 de julho em Nova Iorque, nos Estados Unidos, no caso das dívidas não declaradas de Moçambique, segundo uma organização não-governamental anticorrupção. A data do julgamento foi avançada pelo Centro de Integridade Pública (CIP) de Moçambique, que tem acompanhado o caso e que aponta que coincidirá com o período da campanha eleitoral para as eleições gerais moçambicanas. Chang está preso em Nova Iorque desde julho passado, depois de ter sido extraditado da África do Sul. Num documento de 23 páginas, o Governo norte-americano, através do Departamento de Justiça, a...
O livro “hostil” de João M. Cabrita sobre a história da Frelimo, Mozambique. The Tortuous Road to Democracy (Houndmills, Basingstoke – Nova Iorque, Palgrave, 2000, 312 p.) já tinha dado um pouco de polémica (cf. Lusotopie 2002, I: 391-393). No entanto, publicado em inglês por um Português nascido em Moçambique e radicado na Swazilândia, o livro tinha tido uma circulação restrita no país. Com Barnabé Lucas Ncomo, pode-se dizer que a situação foi bem diferente. Raramente um livro dum autor moçambicano editado em Moçambique, terá feito correr tanta tinta, se se tomar em conta o número de artigos, entrevistas, correspondências, publicados na imprensa do país de Maio (antes mesmo do lançamento da obra) a Setembro de 2004. Sérgio Vieira, teórico não arrependido do partido único dito “marxista-leninista”, que tinha conseguido o texto, lançou a ofensiva anti-Ncomo antes mesmo da publicação 1 , utilizando erros evidentes da obra para a caricaturar grosseiramente e descons...
O líder da autoproclamada "Junta Militar da RENAMO” ameaça inviabilizar a realização das eleições de 15 de outubro, se o executivo não negociar com seu grupo a implementação do DDR, e acusa o Governo de enganar o povo. Em entrevista exclusiva à DW África, esta segunda-feira (26.08), Nhongo voltou acusar o líder da RENAMO, Ossufo Momade de ser um homem infiltrado no seio do maior partido da oposição moçambicana, acrescentando que "a RENAMO são os militares. Nós nunca vamos aceitar Ossufo candidatar-se às eleições pela RENAMO”. Por outro lado, o presidente da autoproclamada "Junta Militar da RENAMO”, garante que continua disposto a negociar com o Governo sobre o DDR [Desarmamento, Desmobilização e Reintegração]. DW África: O senhor Mariano Nhongo sempre disse que quer negociar com o Governo a implementação do DDR. Já iniciou os contactos para isso? Mariano Nhongo (MN): Não. Ainda vou reunir-me com os deputados da RENAMO, no Parlamento moçambicano, para cri...
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