O Tribunal Administrativo suspende eleições da Ordem dos Advogados
O Tribunal
Administrativo moçambicano decidiu suspender as eleições para a Ordem dos
Advogados de Moçambique (OAM), marcadas para sábado, após queixa de um
candidato excluído, anunciou hoje o organismo.
"A OAM está
a fazer um exercício interno" para que as eleições se realizem "num
clima de tranquilidade", disse hoje o bastonário da OAM, Flávio Menete, em
conferência de imprensa, em Maputo.
As eleições
tinham sido marcadas para sábado, para escolha de um novo bastonário e órgãos
sociais, depois de terem estado previstas para 06 de abril, altura em que foram
adiadas devido à falta de candidatos.
O Tribunal Administrativo
deu provimento à queixa de André Júnior, candidato que tinha sido excluído por
alegadas irregularidades, mas que contestou a decisão dos órgãos eleitorais da
OAM.
O próximo
bastonário da OAM vai suceder a Flávio Menete que está no cargo desde 2016 e
que decidiu não se recandidatar a um segundo mandato.
O organismo foi
criado em 14 de setembro de 1994 e já teve quatro bastonários, incluindo o
atual.
A OAM
foi criada após o exercício da advocacia ser legalizado, a seguir a vários anos
de proibição imposta após a independência nacional em 1975
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