A Economia do Political Settlement em Moçambique: Contexto e Implicações da Descentralização por Bernhard Weimer, José Jaime Macuane e Lars Buur



Introdução
Um dos aspectos mais interessantes da organização do poder em Moçambique é o facto de ser o mesmo partido e, mais ou menos, o mesmo grupo de líderes sénior do Partido Frelimo a governarem desde a independência. Na sua maioria, eles têm sido capazes de manter-se unidos ao longo das mudanças ideológicas dos meados dos anos 80, a dispensação multipartidária da década de 90 e a primeira parte do novo milénio, apesar de diferenças substantivas, conflitos e tensões no seio da coligação. É uma coligação governamental que continua a estar organizada à volta do Partido Frelimo após a sobrevivência de três mudanças de regime: de Machel, Chissano e Guebuza. Todos os líderes moçambicanos trabalhavam a partir da premissa básica de uma mesma organização partidária, embora em diferentes graus, desde que a Constituição de 1990 separou formalmente o partido e o estado. Embora, informalmente, isto não tenha necessariamente sido sempre o caso. O partido como organização não é necessariamente tão monolítico como parece.


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