Desaparecimento do voo MH370 pode ter sido originado por ataque suicida do piloto
Tony Abbott, ex-primeiro-ministro australiano,
garantiu que a desconfiança das autoridades da Malásia pairava sobre o piloto
Zaharie Ahmad Shah, que terá provocado a queda do avião com o propósito de se
suicidar.
revelação foi
feita pelo antigo primeiro-ministro australiano Tony Abbott. O antigo líder do
Executivo da Austrália baseia-se nas suspeitas que altos responsáveis do
Governo da Malásia mantiveram, desde que, há seis anos, perderam o rasto ao
avião da Malaysia Airlines.
Tony Abbott era o
líder do Governo australiano, à data do desaparecimento do voo 370 da Malaysia
Airlines, a 8 de março de 2014. A aeronave seguia de Kuala Lumpur para Pequim.
Por mais
empenhado que estivesse na investigação do paradeiro do avião, a verdade é que
o Governo australiano não conseguiu encontrar o aparelho antes de as buscas
terem sido terminadas, no fim de 2017.
Foi em
declarações para um documentário do canal Sky News que Tony Abbott garantiu que
a desconfiança das autoridades da Malásia pairava sobre o piloto Zaharie Ahmad
Shah, que terá provocado a queda do avião, como relata o Jornal
de Notícias. "Mesmo dentro do Governo da Malásia,
as pessoas com funções de alto relevo, todos pensavam que se tratava de um
ataque suicida por parte do piloto."
O
primeiro-ministro que esteve à frente do Governo entre 2013 e 2015 fez questão
de dizer: "Quero ser totalmente claro. Foi interpretação dos níveis mais
altos do Governo que certamente se tratou de um ataque suicida do piloto."
De facto, o relatório independente da Malásia, depois de uma investigação que
durou até 2018, especifica que a direção da aeronave foi alterada manualmente.
No entanto, foi
também uma possibilidade levantada ao longo da investigação que tenha havido
intervenção de terceiros, ainda que nenhum suspeito tenha sido nomeado. O
relatório também mencionava que não havia indícios comportamentais anormais nem
níveis de stress anómalos nos dois pilotos. No mesmo documento, é esclarecido
que nenhum dos passageiros tinha qualificações para pilotar o avião.
Tony Abbott
aproveitou para descartar as críticas das famílias das vítimas, que lançaram
dúvidas quanto à possível ocultação de dados por parte da companhia aérea e do
Governo da Malásia. "Não tenho razões para aceitar essa teoria",
alegou.
Os investigadores
que redigiram o relatório datado de 2018 argumentaram que a causa do
desaparecimento da aeronave só poderá ser conhecida quando os destroços e as
caixas negras forem encontrados.
In TSF
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