A semelhança do corolenismo e as actuais democracias em África

o coronelidmo é um sistema político do Brasil, que vigorou no período denominado de republica velga,cuja as características se confundem com sistema actual de vários países africanos Coronelismo Coronelismo foi uma prática política, comum durante a República Velha, na qual os coronéis coagiam seus subalternos a votarem em seus candidatos para se manterem no poder. Campos Sales foi presidente do Brasil (1902-1906) e intensificou a aliança com as oligarquias e os coronéis baseada na troca de favores. O coronelismo foi uma prática política muito comum durante a República Velha. Os coronéis eram latifundiários que exerciam o domínio político no interior do Brasil e coagiam seus subordinados a votarem em seus candidatos, mantendo-se, dessa forma, no poder. Como o voto era aberto, as fraudes eleitorais permitiam a manutenção das oligarquias no poder. Caso o eleitor não votasse no candidato indicado pelos coronéis, poderia ser punido. Atualmente, essa prática ainda existe, principalmente nos locais onde predomina o crime organizado. Resumo sobre coronelismo O coronelismo foi uma prática política, comum durante a Primeira República, baseada nos coronéis, que coagiam seus subalternos a votarem em seus candidatos nas eleições. O voto de cabresto foi o símbolo do coronelismo no Brasil porque o voto aberto facilitava a influência dos coronéis no voto dos seus trabalhadores. A figura do coronel surgiu, durante o império, com a formação da Guarda Nacional. As oligarquias se mantiveram no poder durante as primeiras décadas da república por meio de alianças políticas e fraudes eleitorais. Mesmo com o voto secreto, em algumas áreas do Brasil onde predominam as milícias e as quadrilhas, ainda existe coação sobre os eleitores para que votem nos candidatos dos seus comandantes. O que é o coronelismo? O coronelismo é uma prática política que se tornou comum no Brasil durante as primeiras décadas do século XX. A figura do coronel — latifundiário que exercia o poder político, econômico e social, principalmente no interior do país — mantinha-se no poder por meio de alianças políticas com as oligarquias estaduais, e, por meio da coação eleitoral, obrigava seus subordinados a votarem em seus candidatos, mantendo assim o seu domínio local. Características do coronelismo Voto de cabresto O voto de cabresto é a principal característica do coronelismo. O termo “cabresto” se refere a um arreio colocado no cavalo para controlar o seu movimento. Esse acessório foi associado ao coronelismo porque os coronéis conseguiam controlar a votação em sua região de domínio. Esse controle se dava mediante trocas de pequenos favores e ameaças. Os eleitores eram conduzidos às zonas eleitorais por transportes financiados pelos coronéis, e, como a grande maioria era analfabeta, apenas colocava nas urnas eleitorais a cédula já preenchida com o candidato fiel ao coronel. Vale ressaltar que, durante a Primeira República, não havia Justiça Eleitoral, ou seja, não havia um órgão oficial responsável pela fiscalização do processo eleitoral e não havia punições para quem coagisse o eleitor a votar em determinado candidato. Até 1930, quando as oligarquias foram destituídas do poder, o voto de cabresto era uma prática constante no interior do Brasil. Origem do coronelismo Quando se fala em coronelismo, não se refere à patente do Exército. A origem dos coronéis que exerciam o seu domínio local está no período imperial, durante o século XIX. Com a criação da Guarda Nacional, os latifundiários aliados do governo central recebiam o título de coronel para que exercessem o seu domínio em sua região e evitassem qualquer tipo de revolta. Esses chefes locais eram temidos pelos moradores e trabalhadores. Havia uma relação de dependência, pois os benefícios concedidos aos mais pobres eram garantidos pelos coronéis. Com a proclamação da república, em 1889, quando o voto se tornou primordial para eleger presidentes da república, governadores e parlamentares, as eleições se tornaram alvos dos coronéis para que seu poder local se fortalecesse a cada votação. Coronelismo e Primeira República (República Velha) Prudente de Morais foi o primeiro presidente da república civil de nossa história. Ao contrário dos dois primeiros governos republicanos chefiados por militares (os marechais Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto), que centralizaram os poderes e desprezavam os estados, Prudente de Morais se aproximou da oligarquia paulista, que controlava a produção cafeeira, a principal atividade econômica na época. Durante o governo Campos Sales (1902-1906), o coronelismo ganhou força por causa da política dos governadores. O presidente estabelecia alianças com as oligarquias estaduais e os coronéis por meio de troca de favores, como a liberação de verbas públicas, garantindo a manutenção dos mesmos grupos no poder. Essas práticas políticas que garantiram a permanência das oligarquias e dos coronéis no poder se enfraqueceram depois da Revolução de 1930, quando Getúlio Vargas chegou ao poder, destituiu os chefes dos estados e nomeou pessoas de sua confiança para os governos estaduais. Coronelismo na atualidade O coronelismo ainda se mantém na política atual mesmo com a implantação do voto secreto. Em regiões onde as ações do Estado são ausentes e o crime organizado atua de forma efetiva, existe a coação eleitoral, quando os eleitores recebem ameaças caso não votem no candidato indicado pelos líderes das facções. Ainda existem grupos políticos que se mantêm no poder mediante trocas de favores. A Constituição de 1934 instituiu o voto secreto e a Justiça Eleitoral, o que promoveu uma mudança nas práticas políticas ao se permitir que o eleitor vote em seu candidato de acordo com a sua consciência e não sob ameaças, como acontecia nos tempos do coronelismo. Com a criação de um órgão oficial que fiscaliza e organiza as eleições, bem como pune os crimes eleitorais, permitiu-se maior lisura na realização do pleito e garantiu-se a legitimidade do resultado eleitoral. No entanto, em praticamente todas as eleições, ainda é comum pessoas comprando e vendendo votos em troca de pequenos favores ou sendo coagidas a votarem em um candidato. A imprensa tem noticiado, em tempos de eleição, a influência do crime organizado no financiamento de candidatos da sua confiança, por meio da qual o eleitor que mora na região dominada por esses criminosos é obrigado a votar para não sofrer qualquer tipo de punição. Alguns candidatos são proibidos de acessarem regiões para fazer campanha eleitoral por representarem alguma ameaça aos seus líderes. Apesar da liberdade de votar e ser votado, de fazer campanha eleitoral, ainda existem resquícios do coronelismo em nossa realidade

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